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Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – Quais os principais agentes infecciosos?

A Unidade de Terapia Intensiva é um setor hospitalar extremamente importante no tratamento de pacientes em estado crítico. Nesse ambiente, o risco de infecções hospitalares é bastante alto devido aos procedimentos invasivos, dispositivos médicos e o estado imunológico comprometido dos pacientes. 

Os profissionais de saúde e de limpeza precisam compreender quais são os principais agentes infecciosos que habitam as UTIs, pois dessa forma conseguem implementar medidas de prevenção e controle. 

Hoje, a Profilática explicará mais sobre esses agentes e os fatores de risco, para que seja possível colocar em prática as melhores estratégias de prevenção. Confira!

Os principais agentes infecciosos em Unidade de Terapia Intensiva

Em UTIs, as infecções hospitalares são comuns entre os pacientes internados nesse ambiente devido ao alto número de dispositivos invasivos, como, por exemplo, uso de ventilação mecânica, cateterização intravenosa e sondagem vesical de demora. Entre os principais agentes infecciosos estão as bactérias Gram-negativas, Gram-positivas, fungos e outros microrganismos patogênicos. Veja:

Bactérias Gram-negativas

Essas bactérias são as mais comuns nas infecções em UTIs:

  • Pseudomonas aeruginosa: diagnosticadas em pacientes que fazem uso de ventilação mecânica, sendo resistente a diversos antibióticos. Tem alta capacidade de sobreviver em hospitais, o que a torna um agente infeccioso de grande preocupação para profissionais de saúde;
  • Acinetobacter baumannii: esta bactéria é conhecida por sua habilidade de sobreviver por longos períodos em superfícies hospitalares. É um agente de infecção recorrente em pacientes em uso de ventilação mecânica;
  • Klebsiella pneumoniae: é outra bactéria multirresistente frequentemente relacionada a infecções graves, como pneumonia e infecções do trato urinário.

Bactérias Gram-positivas

São bactérias menos frequentes que as Gram-negativas, mas também são vistas nesse tipo de unidade:

  • Staphylococcus aureus: especialmente a variante resistente à meticilina (MRSA), o Staphylococcus aureus é uma das principais causas de infecções graves, como sepse e pneumonias;
  • Enterococcus spp.: menos prevalente, mas ainda relevante, o Enterococcus pode causar infecções no trato urinário e no sangue, sendo um risco para os pacientes internados por longos períodos nas UTIs.

Fungos e outros agentes

Além das bactérias que comentamos anteriormente, alguns fungos, como Candida spp., também são um risco para pacientes imunocomprometidos ou aqueles com cateteres e ventilação mecânica. 

A infecção por fungos em Unidade de Terapia Intensiva é uma situação difícil de tratar e, geralmente, gera um alto índice de mortalidade.

💡 Leia também — Descubra as principais bactérias multirresistentes em UTI e como enfrentá-las

Quais são os fatores de risco para infecções em UTIs?

Os fatores são diversos e relacionados ao próprio ambiente da unidade e às condições dos pacientes internados. Separamos algumas das principais situações de risco para infecções hospitalares:

  • Uso excessivo de antimicrobianos: o uso prolongado de antibióticos leva ao surgimento de bactérias multirresistentes;
  • Cateterização urinária: o uso de cateteres urinários também aumenta o risco de infecções do trato urinário, principalmente quando o manejo de higiene não é adequado;
  • Acesso venoso central: o uso de cateteres venosos centrais é um fator de risco para bacteremia e outras infecções graves;
  • Intubação traqueal prolongada: a ventilação mecânica, ao ser realizada por períodos prolongados, facilita o desenvolvimento de pneumonia associada à ventilação mecânica;
  • Internação prolongada na UTI: pacientes internados por mais de 30 dias em UTIs apresentam maior risco de contrair infecções relacionadas à assistência à saúde.
principais agentes infecciosos em Unidade de Terapia Intensiva e seus fatores de risco

Qual a importância da prevenção em UTIs?

A prevenção dos agentes infecciosos em Unidade de Terapia Intensiva exige práticas de higiene controladas, uso adequado de antimicrobianos e implementação de protocolos de controle de infecções. 

Nesse sentido, a desinfecção bem feita de superfícies e equipamentos hospitalares é fundamental para minimizar a disseminação desses agentes.

O uso de produtos de limpeza e desinfecção de qualidade em hospitais é imprescindível. A Profilática, especializada em soluções de limpeza e desinfecção hospitalar, conta com um catálogo de produtos voltados para a prevenção e controle de infecções em ambientes de saúde. Surfic, Arpo Surf Premium e Arposafe Multi são alguns exemplos disso.

Todo esse conhecimento sobre os principais agentes infecciosos em Unidade de Terapia Intensiva é essencial para implementar medidas de prevenção e controle. 

A higienização das mãos, uso racional de antimicrobianos, realização adequada de procedimentos e treinamento contínuo das equipes são ações fundamentais para diminuir a taxa de infecções relacionadas à assistência à saúde.

A Profilática oferece uma linha completa de produtos para limpeza e desinfecção hospitalar, desenvolvidos especificamente para atender às necessidades das unidades de saúde, incluindo UTIs.

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