Os hospitais e clínicas de saúde estão repletos de microrganismos patogênicos, sendo esse um dos maiores desafios para gestores hospitalares e profissionais de limpeza. Por mais que sejam rigorosamente controlados, esses ambientes contam com riscos de infecções que podem ser um problema para pacientes e profissionais.
As superfícies, os equipamentos e as mãos de cada profissional de saúde são potenciais meios de transmissão desses agentes microbiológicos. E a complexidade do combate vai muito além de uma simples limpeza e desinfecção. É necessária uma estratégia que exige conhecimento técnico, recursos financeiros e compromisso com protocolos rígidos de prevenção.
Diante de tudo isso, você deve entender os principais desafios que dificultam o combate aos microrganismos patogênicos e conhecer algumas medidas para prevenir riscos de contaminação e disseminação.
Neste artigo, a Profilática explicará todos os detalhes sobre o assunto. Continue a leitura!
O que são microrganismos patogênicos?
São microrganismos que causam doenças em hospedeiros suscetíveis. Esses agentes microscópicos conseguem estar em várias formas, desde bactérias, vírus, fungos e até parasitas.
Os microrganismos patogênicos se multiplicam rapidamente, adaptando-se a diferentes ambientes. Outra característica muito comum é a resistência a diversas condições climáticas, além de ter um alto nível de mutação genética.
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Os desafios no combate aos microrganismos patogênicos
Seja a alta resistência antimicrobiana ou infraestrutura inadequada, esses são alguns dos desafios no combate a esse tipo de microrganismo. Para entender melhor sobre isso, confira a seguir.
1. Resistência antimicrobiana
A resistência dos microrganismos patogênicos aos tratamentos tradicionais representa um dos maiores desafios para os profissionais de saúde. O uso indiscriminado de antibióticos contribui para o desenvolvimento de cepas multirresistentes. Essa condição prolonga o tempo de internação, o que aumenta os custos com saúde, por exemplo.
Outro fator é que a falta de monitoramento no uso de antibióticos também agrava a situação. Se não existe uma política clara de prescrição, os microrganismos patogênicos se adaptam e tornam-se ainda mais resistentes. Por isso, o estabelecimento de protocolos científicos para garantir todo cuidado e controle é essencial.
2. Disseminação em ambientes hospitalares
Os hospitais e clínicas recebem centenas de pacientes, acompanhantes, médicos e enfermeiros o dia inteiro. Naturalmente, essa situação facilita a disseminação de microrganismos patogênicos.
Os leitos, equipamentos e instrumentos médicos são potenciais transmissores de contaminação, o que aumenta o risco de infecções cruzadas.
Para que esse risco diminua, deve-se investir em bons protocolos de higienização e desinfecção de superfícies.
3. Infraestrutura e recursos escassos
Outro grande desafio no combate a esses microrganismos é a baixa capacidade de infraestrutura e a escassez de recursos em alguns hospitais. A falta de álcool em gel disponível em todos os postos de trabalho, poucos espaços para isolamento de pacientes em precaução de contato e a falta de materiais descartáveis são alguns exemplos.
Nesse sentido, a modernização das instalações e o investimento contínuo em materiais e tecnologias são ótimas maneiras de melhorar as condições hospitalares. Porém, quando não há políticas públicas e privadas que incentivam essas mudanças, saiba que a luta contra os microrganismos patogênicos continuará sendo um problema.
Quais são as medidas para minimizar os riscos de contaminação?
Agora que você já entende quais são os desafios no combate a esses microrganismos, vamos conferir algumas estratégias para minimizar esses riscos. Veja:
- Higienização das mãos: todos os profissionais devem lavar corretamente as mãos. Utilize água e sabão ou soluções à base de álcool, seja antes ou após o contato com pacientes;
- Uso racional de antibióticos: a administração criteriosa de antibióticos também é uma das estratégias mais importantes para conter a resistência de microrganismos patogênicos. Para isso, os profissionais devem seguir regras bem definidas para a prescrição de antimicrobianos, visando diminuir o uso indiscriminado desses medicamentos;
- Monitoramento e notificação de infecções: o investimento em tecnologias de monitoramento e notificação das infecções hospitalares também é muito válido. Os dados coletados de forma sistemática ajudam a identificar padrões de infecção e tomar decisões sobre medidas preventivas.
💡 Leia também — Como implementar novas tecnologias na saúde?
Conforme vimos, o combate aos microrganismos patogênicos exige vigilância constante, atualização tecnológica e comprometimento de toda a equipe de saúde. Para isso, é fundamental compreender sobre esses microrganismos e colocar em prática medidas preventivas e de controle inteligentes.
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