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Conheça os principais tipos de limpeza hospitalar

A limpeza hospitalar é uma atividade essencial para garantir a segurança dos pacientes, profissionais e visitantes de uma instituição de saúde. Ela visa reduzir os riscos de contaminação e infecção, além de proporcionar um ambiente, seguro, higiênico e confortável.

Mas você sabe quais são os principais tipos de limpeza hospitalar e quais as diferenças entre eles? 

Para garantir ambientes livres de contaminação, é necessário compreender os diferentes tipos de limpeza realizados em um hospital e suas especificidades. Neste artigo, vamos explicar os conceitos e as características de cada uma, bem como a importância de contar com produtos especializados no assunto. Confira!

Limpeza imediata, descontaminação e desinfecção

Separados em passos pontuais ao longo da rotina de biossegurança de uma unidade de saúde, cada uma destas etapas de limpeza hospitalar é responsável pelo controle e destruição de diversos patógenos causadores de infecção.

Assim, contando com uma equipe preparada e utilizando soluções adequadas de controle de infecção e biossegurança, é possível garantir a padronização e sucesso deste processo. Confira as etapas dele:  

Limpeza imediata

A limpeza imediata é aquela que deve ser realizada logo após a ocorrência de algum evento que possa comprometer a higiene do ambiente, como derramamento de sangue, secreções ou outros fluidos corporais. Ela tem como objetivo remover os resíduos visíveis e evitar a proliferação de microrganismos.

Essas sujidades, tanto para pisos quanto para superfícies, são removidas com água e detergentes desinfetantes como o SURFIC®.

Descontaminação

No caso da descontaminação, é o processo de redução dos agentes infecciosos presentes em superfícies, equipamentos ou materiais contaminados. Ela pode ser feita por meio de métodos químicos, como o ARPO®SAFE MULTI.

Desinfecção

A desinfecção que visa eliminar ou inativar os microrganismos patogênicos, mas não necessariamente todos os tipos de vida microbiana, exceto os esporos. Ela pode ser classificada em três níveis: baixo, intermediário e alto, de acordo com o grau de eficácia e o tipo de agente utilizado, como o PROFISEPT® ACTIVE, um desinfetante de alto nível para termossensíveis.

💡Leia mais – Limpeza, desinfecção, sanitização e higienização de ambientes

Limpeza concorrente e limpeza terminal

Também conceituando os processos de limpeza, segundo o manual “Gestão dos Serviços de Limpeza, Higiene e Lavanderia em Estabelecimentos de Saúde”, de Silvana Torres T. C. Lisboa, outras duas nomenclaturas se fazem necessárias.

Criadas pensando não só no corpo de enfermeiros, mas também na equipe de hotelaria hospitalar, cada vez mais responsável pela função de limpeza da unidade do paciente.

Limpeza Concorrente

A limpeza concorrente é aquela que é realizada diariamente ou sempre que necessário durante a permanência do paciente no leito ou na unidade, com o objetivo de diminuir os riscos de infecção. A tarefa é realizada duas vezes por dia ou sempre que surgir alguma necessidade. 

Esse tipo de ação consiste na limpeza das superfícies que entram em contato frequente com as mãos, como maçanetas, interruptores, telefones, mesas e cadeiras, além da troca da roupa de cama e da coleta do lixo. A limpeza concorrente é úmida, e menos completa quando comparada à limpeza terminal, não envolvendo a utilização de máquinas. 

Limpeza Terminal

Este é o processo de limpeza que é realizada após a alta ou o óbito do paciente, ou quando há mudança de leito ou de unidade. 

A limpeza terminal também é realizada nas salas cirúrgicas, após o procedimento realizado no local.

Ela consiste na limpeza completa e minuciosa de todas as superfícies do ambiente, incluindo paredes, pisos, tetos, janelas, portas, móveis e equipamentos. Ela também envolve a desinfecção das superfícies críticas e semicríticas, que são aquelas que entram em contato direto ou indireto com o paciente ou com materiais contaminados.

Ainda segundo Silvana, esta limpeza, no piso, também é mais completa quando comparada à concorrente, sendo realizada através de máquina. 

A limpeza hospitalar é obrigatória em todos os hospitais?

Ao contrário de ambientes comuns, onde uma limpeza simples é suficiente para trazer segurança e bem estar, um hospital precisa, sim, de técnicas específicas seguindo os princípios orientados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

E, claro, além de seguir todos os protocolos que esses tipos de higienização em hospitais exigem, a limpeza hospitalar também precisa ser feita por uma equipe treinada especificamente para essa função e com os produtos adequados e certificados

💡Leia também – Como o desinfetante elimina os micro-organismos?  

Como você pode perceber, a limpeza hospitalar é uma atividade complexa e que requer conhecimento técnico, treinamento constante e o alinhamento entre toda a equipe prática e administrativa.
Quer saber mais sobre como trazer eficiência para todos estes processos dentro do seu ambiente de saúde? Conheça mais artigos sobre biossegurança em nosso blog e acompanhe nossas redes sociais para estar por dentro de todos os lançamentos e novidades da Profilática!

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