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Soluções Biodegradáveis – Uso e descarte com mais segurança com produtos Profilática 

Para os profissionais das diversas áreas da saúde, ou de gestão e manutenção de espaços de saúde, pensar se soluções biodegradáveis fazem, ou não, parte dos seus itens de limpeza e desinfecção pode parecer de pouca prioridade, não é mesmo? 

Mas, é importante que esse tipo de conscientização faça parte de sua cadeia de prioridades, pois o correto descarte, e o impacto que essas substâncias têm no meio ambiente é bastante significativo.

Oferecer soluções biodegradáveis faz parte do nosso trabalho

Chamados de resíduos de serviços de saúde (RSS), estes itens são todos os gerados por serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal.

Entre os principais geradores além dos Hospitais estão; os serviços de assistência domiciliar; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de piercing e tatuagem, salões de beleza e estética, dentre outros.

Somados, todos esses estabelecimentos geram, em média, 1% a 3% de todo o resíduos urbanos. 

Esse número pode parecer insignificante, mas devido ao seu alto potencial de contaminação e dano ao meio-ambiente, desenvolver e incentivar o uso de soluções biodegradáveis passa a ser algo fundamental. 

Independente do nível de limpeza e desinfecção, a escolha por substâncias biodegradáveis e não agressivas pode fazer a diferença. 

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    Tipos de Lixo Hospitalar

    Seguindo uma série de resoluções criadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), existem uma série de documentos que estabelecem quais são os tipos de RSS.

    As principais diretrizes como a RDC nº 222/18 e resolução nº 358/05, podem sempre ser consultadas on-line, e a sua disponibilização para toda a equipe é recomendada, principalmente na hora de classificar os resíduos.

    Exigindo descarte específico, utilização de uma série de proteções e até mesmo a incineração, cada uma destas classificações é focada em três objetivos principais:

    • Melhorar a segurança e higiene em todo tipo de ambiente de saúde.
    • Ajudar a controlar o número de infecções hospitalares e acidentes ocupacionais.
    • Minimizar, dentro do possível, a produção de resíduos e encaminhá-los de forma segura e eficiente ao seu correto ponto de descarte. 

    Os RSS que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico podem ser encaminhados para reciclagem, recuperação, reutilização, compostagem, aproveitamento energético ou logística reversa.

    Grupo A

    O primeiro, e mais extenso grupo, sendo subdividido entre a1, a2, a3, a4 e a5, é que engloba componentes com possível presença de agentes biológicos que podem apresentar risco de infecção.

    Desde materiais usados apenas para a manipulação laboratorial, até mesmo bolsas de transfusão e peças anatómicas fazem parte deste amplo grupo.

    O descarte, dependendo do item , pode variar desde sacos brancos leitosos com a identificação de risco de contaminação, até a total incineração.

    Grupo B

    Aqui encontramos todos os produtos de limpeza e desinfecção que podem apresentar risco para a saúde pública ou para o meio ambiente, a depender de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Produtos saneantes, desinfetantes e desincrustantes estão entre estes RSS.

    Pelas suas características químicas, outros itens como medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório e resíduos contendo metais pesados também estão nesta classificação.

    Quanto ao descarte, estes produtos devem ser acomodados nas embalagens originais, separados por espécies químicas, colocados dentro de um recipiente resistente e, muitas vezes, devolvidos ao fabricante.

    Os RSS do Grupo B que não apresentem periculosidade à saúde pública ou ao meio ambiente não necessitam de tratamento, podendo ser submetidos a processo de recuperação ou reutilização. As embalagens vazias de produtos químicos sem periculosidade podem ser encaminhadas para processos de reciclagem.

    Grupo C

    Neste grupo temos o especial cuidado, e controle, feito pela Comissão Nacional de Energia

    Nuclear (CNEN). Fazem parte do Grupo C todos os materiais radioativos resultantes de exames de medicina nuclear ou radioterapia que possuem carga radioativa acima do normal.

    Com uma grande importância, estes tipos de compostos devem ser encaminhados para um depósito de lixo radioativo em um recipiente blindado.

    Grupo D

    Similares ao lixo domiciliar comum, os itens deste grupo não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente.

    Entre eles estão restos de alimentos, lixo administrativo comum e materiais biodegradáveis ou não que possam ser reciclados. Como não apresentam riscos, o descarte desse grupo pode ser feito em lixeiras seletivas para sua devida reciclagem.

    Grupo E

    Potencialmente perigosos, os itens do Grupo E são os materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, lâminas de bisturi e outros similares. 

    Os materiais perfurocortantes devem ser descartados em recipientes identificados, rígidos, providos com tampa, resistentes à punctura, ruptura e vazamento.

    Produtos biodegradáveis são fundamentais para a redução do volume de lixo hospitalar
    Produtos biodegradáveis são fundamentais para a redução do volume de lixo hospitalar

    Para onde vai o lixo hospitalar?

    Todo os itens de lixo hospitalar não biodegradáveis, como vimos, exigem um tipo específico de descarte e tratamento que, em 2006, foi definido em programa técnico do Ministério da Saúde.

    Chamado Programa de Gerenciamento de Resíduos Serviços de Saúde (PGRSS), este planejamento estabelece ações para tratar com todos os resíduos gerados pela área da saúde humana e animal.

    Esse é um documento que aponta e descreve todas as ações relativas ao gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, observadas suas características e riscos, contemplando os aspectos referentes à geração, identificação, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, destinação e disposição final ambientalmente adequada, bem como as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do meio ambiente

    Além da padronização do descarte, este documento visa também minimizar a produção de lixo hospitalar, pela sua correta classificação e separação. Uma preocupação constante devido à superlotação dos aterros sanitários.

    Mesmo os itens que são incinerados, que possuem seu volume consideravelmente reduzido, exigem o envio das cinzas para aterros especializados. 

    Segundo pesquisa feita pela Abrelpe, 59% das instituições de saúde, no Brasil, utilizam a incineração como processo padrão de descarte de itens hospitalares. 

    Soluções Biodegradáveis. Auxílio importante para o seu descarte!

    Sabendo de todas essas necessidades do mercado, da realidade brasileira e dos tipos de área que exigem produtos específicos para limpeza e desinfecção na saúde, a Profilática oferece uma série de produtos biodegradáveis.

    Desde produto que trabalham no início da limpeza e desinfecção, como a solução umectante, PROFISEPT® PRÉ-CLEANER, até desinfetantes hospitalares de alto nível como o PROFISEPT® ACTIVE, foram formulados de maneira a serem biodegradáveis.

    Executando limpeza, desinfecção e descontaminação de instrumentais e superfícies, esses produtos, após o uso, podem ser descartados de forma natural, na rede de esgoto, sem danos ao meio ambiente.

    Além disso, produtos concentrados, como o BACTEREND® OX, trazem a vantagem de poder ser diluídos, reduzindo assim o descarte de material plástico e químico no meio ambiente. Isso é uma gerência inteligente de estoque e gerenciamento eficiente de resíduos.   

    Gostaria de saber mais sobre a compatibilidade de nossos produtos com as suas rotinas, e como nossas soluções biodegradáveis podem ser implementadas em seu consultório, clínica ou hospital? Visite nosso catálogo de produtos odontológicos e hospitalares, ou entre em contato com nossa equipe.

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