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Lubrificação de instrumentais cirúrgicos. Por que essa prática é tão importante?

A lubrificação adequada de instrumentais cirúrgicos é um aspecto essencial para garantir a durabilidade e o bom funcionamento desses equipamentos, além de desempenhar um papel crucial na prevenção da oxidação. Sua equipe está atenta a este tipo de atividade? 

Quando os profissionais em ambientes de saúde, como hospitais e consultórios odontológicos, compreendem a importância da lubrificação e a incorporam em sua rotina de cuidados com os instrumentais, podem usufruir de uma série de benefícios, como a redução de desgaste prematuro, a diminuição do risco de avarias e a melhoria geral da qualidade e segurança dos procedimentos.

Continue acompanhando nosso texto e descubra mais detalhes sobre a importância desse processo!

Por que a lubrificação é importante para os instrumentais cirúrgicos?

Os instrumentais cirúrgicos são itens de precisão frequentemente expostos a condições adversas durante o uso, como exposição a fluidos corporais, produtos químicos de limpeza e esterilização repetida. 

A falta de lubrificação adequada pode levar a uma série de problemas, incluindo o desgaste excessivo das articulações, a perda de afiação das lâminas e a oxidação dos materiais.

A oxidação é particularmente preocupante, pois compromete a integridade dos instrumentais cirúrgicos e pode levar a complicações graves. A presença de ferrugem ou corrosão nos instrumentais aumenta o risco de contaminação e dificulta o movimento adequado das articulações. 

Além disso, a oxidação pode afetar negativamente a durabilidade dos instrumentais, levando a um aumento nos custos de reposição e manutenção .

Com a adoção de uma prática regular de lubrificação, os profissionais de saúde podem evitar esses problemas e estender a vida útil dos seus equipamentos. 

💡 Leia mais – Instrumental odontológico: aprenda como fazer a lubrificação das peças de mão e outros PPS

Um detalhe importante sobre a corrosão. Todos os instrumentais deteriorados ao ponto de apresentar indícios de corrosão, devem ser separados para evitar que o processo se alastre, por contato, com os demais itens ou equipamentos de esterilização. 

Evitar chegar a este ponto, com a necessidade de relavagem e manutenção, é um dos objetivos principais do procedimento bem estabelecido de lubrificação. 

Quando fazer a lubrificação

É recomendado que o procedimento completo de lubrificação dos instrumentais seja realizado após a limpeza e antes da esterilização dos equipamentos por processos de autoclavagem, seguindo as recomendações do fabricante e as normas de biossegurança..

Para isso, é importante que a escolha do produto respeite as altas temperaturas e pressões desempenhadas nesse processo.

Com alguns produtos disponíveis no mercado, como o PROFILUB®, a ação recomendada é que, assim que o material estiver limpo e seco, o mesmo deve ser mergulhado em uma cuba contendo solução com PROFILUB® e retirado para ser autoclavado. Em seguida, escorrer sem secar, colocar o instrumental dentro do invólucro e seguir o processo de autoclavagem. Ou ser utilizado em uma Termodesinfectora, na etapa de Lubrificação para o ciclo de Instrumental.

Em que partes do instrumental cirúrgico deve ser feita a lubrificação

Algumas partes móveis como junções e dobradiças, são naturalmente mais desgastadas durante um procedimento. 

São nestas áreas, assim como superfícies deslizantes, selos e roscas, que um lubrificante não pegajoso deve ser aplicado com atenção por um profissional da Central de Material Esterilizado (CME).

Que produto usar para fazer a lubrificação dos instrumentais cirúrgicos?

Para obter os benefícios da lubrificação, é fundamental escolher os lubrificantes corretos e seguir as instruções de aplicação oferecidas por fabricantes, como a Profilática.

É importante utilizar lubrificantes específicos para instrumentais médicos ou odontológicos, que sejam compatíveis com os materiais dos itens e não apresentem risco de reações adversas nos pacientes.

Entre os requisitos que podemos destacar para esse tipo de produto, estão:

  • Possuir alta compatibilidade com instrumentais e metálicos;
  • Ser biocompatível e biodegradável;
  • Ter capacidade de esterilização por meio de vapor e ser permeável a ele.

💡 Leia também – Tratamento de instrumentais: uma ação necessária para os dentistas

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