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Entenda a importância da CME para a qualidade dos hospitais

Trabalho executado pela Central de Material e Esterilização (CME) é fundamental para a segurança das pessoas e qualidade da assistência prestada aos pacientes. Saiba mais:

Atualmente, para um hospital ser reconhecido, ele precisa zelar pela sua imagem e demonstrar ao mercado credibilidade, tanto nos conhecimentos técnicos nos procedimentos oferecidos, quanto em questões de segurança. E o trabalho da CME está diretamente relacionado com isso. 

RDC Nº 15 define a Central de Material e Esterilização (CME) como uma “unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde”.  Tarefa vital para a qualidade dos atendimentos prestados nos hospitais. Mas a importância dessa central vai além disso. 

processamento de PPS é entendido como um conjunto de ações relacionados à pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição para as unidades consumidoras. 

Todos esses passos são fundamentais para evitar contaminações hospitalares, preservando a saúde e qualidade de vida de pacientes e profissionais. Portanto, o trabalho executado na CME está ligada tanto ao controle e prevenção de infecções, como na qualidade da assistência prestada ao paciente. 

A evolução da CME ao longo do tempo 

A Central de Material e Esterilização (CME) é considerada uma unidade de apoio técnico na estrutura hospitalar. As ações realizadas pela equipe dessa unidade garantem que toda a unidade de saúde tenha acesso a materiais em quantidade e qualidade necessária para a execução dos procedimentos. 

Central de Material e Esterilização (CME)
RDC Nº 15 define a Central de Material e Esterilização como uma “unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde“.

Entretanto, até a estruturação devida da CME, as tarefas de processamento dos PPS eram feitas de forma diferente. Por volta da década de 1940, o processo de limpeza, preparo e armazenamento dos materiais era responsabilidade da própria equipe de enfermagem das unidades. A CME, apesar de já existir, ficava com a função de esterilização. 

Ou seja, a dinâmica do processamento era descentralizada, o que abria brechas para contaminações cruzadas e falhas no processo. Esse cenário começou a mudar na década seguinte, quando surgiram as primeiras CME’s parcialmente centralizadas.

Nesse modelo, a CME ficava responsável pelo preparo e esterilização, porém, não eram todos os PPS que iam para lá. A necessidade de um modelo totalmente centralizado se tornou iminente conforme os PPS se tornaram mais complexos e sofisticados. 

Isso pode ser visto em meados do final do século XX, com o desenvolvimento tecnológico de procedimentos anestésico-cirúrgicos. Dessa forma, as instituições de saúde sentiram a necessidade urgente de aprimorar os métodos de processamento de PPS, o que levou a um olhar ainda mais cuidadoso para a CME.

A importância da CME no atendimento ao paciente 

Embora a CME não realize atendimento direto ao paciente, todo o trabalho dessa unidade está relacionado à qualidade da assistência prestada a ele. Por exemplo, ao prover equipamentos seguros para os procedimentos, a CME está contribuindo diretamente para o sucesso dos atendimentos. 

O que reflete, obviamente, no trabalho dos médicos e especialistas e na imagem da instituição.  A higienização dos instrumentais e utensílios médicos evita a disseminação de fungos, bactérias e vírus, que poderiam causar infecções hospitalares e, em último grau, causar a morte de pacientes. 

Portanto, é indiscutível que a CME é crucial para a qualidade de um hospital. Papel que ganhou ainda mais relevância nos últimos anos, com o aumento da demanda e complexidade dos procedimentos cirúrgicos, novas tecnologias em instrumentais e, em alguns casos, as contribuições das boas práticas para cumprimento de metas de segurança e financeiras. 

Porém, para que a CME tenha êxito nas atividades, é preciso que o trabalho seja executado por pessoas capacitadas nas tarefas. Por isso, o aperfeiçoamento constante em conhecimentos sobre virologia, desenvolvimento microbiológico e, principalmente, combate e prevenção de infecções é fundamental na área. 

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