Em um hospital, a gestão do bloco cirúrgico é um dos maiores desafios. Por mais que nesse ambiente existam diversos profissionais capacitados para salvar vidas, há muitos desafios operacionais e humanos que podem gerar erros gravíssimos. A desorganização do fluxo de trabalho e até a falta de uma rotina de limpeza e desinfecção das superfícies são alguns exemplos.
Mas você sabe quais são os principais erros que acontecem nesse ambiente hospitalar? Se ainda não, saiba que é muito importante compreender.
Neste artigo, a Profilática explicará as situações preocupantes que surgem na gestão de um bloco cirúrgico e como a escolha de soluções de desinfecção ajudam a diminuir os riscos. Acompanhe a leitura!
O impacto das falhas humanas na gestão do bloco cirúrgico
No bloco cirúrgico há muita pressão e complexidade. Os médicos e enfermeiros, por exemplo, lidam com várias tarefas simultâneas e com tomadas de decisão rápidas. O resultado disso é o aumento do risco de erros na gestão desse ambiente.
Um estudo americano realizado pelo Dr. Todd Rosengart e sua equipe verificou 5.365 procedimentos cirúrgicos em três hospitais, sendo que desse número foram identificados 188 casos de erros. O percentual resultou em:
- 55% de erros ocorreram durante a cirurgia;
- 27% no pós-operatório;
- 8% no pré-operatório.
A pesquisa ressalta que a maioria dos erros em bloco cirúrgico está relacionada a falhas humanas, principalmente devido a lapsos cognitivos. Ou seja, é quando o cérebro de uma pessoa falha ao tentar processar informações em situações de muita pressão.
Curiosamente, esses lapsos acontecem até mesmo entre profissionais extremamente experientes. Por isso, é fundamental entender como e quando esses lapsos acontecem para prevenir erros no bloco cirúrgico.
6 principais erros na gestão do bloco cirúrgico
Agora, vamos conferir quais são esses erros que podem levar a problemas sérios à saúde e à segurança dos pacientes, além de comprometer a gestão do bloco. Veja:
1. Identificação incorreta do paciente
Este erro é um dos erros mais graves. Acontece quando há falha na verificação da identidade do paciente ou na identificação correta do leito cirúrgico. As consequências incluem:
- Realização de cirurgias no paciente errado;
- Execução de procedimentos no local incorreto do corpo;
- Administração de medicamentos ou tratamentos não destinados ao paciente.
Para prevenir esse erro, a equipe de saúde deve implementar protocolos de identificação, como pulseiras com código de barras e verificações duplas antes de qualquer procedimento.
2. Falhas na administração de medicações
A ausência de registros adequados, controle insuficiente e prescrições incompletas de medicamentos são fatores que comprometem a segurança no bloco cirúrgico.
Assim como na identificação, é necessário aplicar controles rigorosos para evitar erros graves de dosagem e medicação inadequada, como:
- Implementar a regra dos 5 certos;
- Utilizar sistemas eletrônicos de prescrição;
- Implantar sistema de etiqueta e
- Rotulagem Adequadas e Educação e Treinamento Contínuo.
3. Procedimentos cirúrgicos mal-executados
São todas as falhas técnicas durante uma cirurgia, como pouca comunicação entre os profissionais, treinamento inadequado ou falta de experiência e fadiga. Tudo isso pode acarretar problemas sérios à saúde e integridade do paciente.
4. Acidentes
As quedas são um dos principais acidentes que acontecem em um bloco cirúrgico. A falta de atenção na transferência do paciente para a mesa de cirurgia e na movimentação pós-operatória são alguns dos principais exemplos.
Para prevenir quedas, é importante manter equipamentos em bom estado, treinar a equipe em técnicas seguras de transferência e avaliar regularmente o risco de queda de cada paciente.
5. Infecções hospitalares
As infecções são uma das maiores preocupações em ambientes hospitalares, especialmente no bloco cirúrgico. Elas são causadas por:
- Baixa frequência na limpeza e desinfecção hospitalar;
- Falhas na desinfecção e esterilização de instrumentais cirúrgicos;
- Pouca prática de protocolos de higienização e antissepsia cirúrgica das mãos.
É necessário realizar limpeza e desinfecção regularmente, junto com o uso de produtos específicos para o ambiente hospitalar. Assim, é possível prevenir infecções e diminuir a taxa de erros por falhas humanas.
6. Lesões por pressão
Também conhecidas como úlceras de pressão ou escaras, elas ocorrem quando o paciente permanece na mesma posição por longos períodos durante a cirurgia. A equipe médica deve fazer o monitoramento para prevenir a formação dessas úlceras e não agravar o quadro clínico dessa pessoa.
Por que é importante a limpeza e desinfecção na biossegurança do bloco cirúrgico?
A limpeza regular e o uso de produtos de desinfecção são indispensáveis para manter a biossegurança em ambientes cirúrgicos. A Profilática, por exemplo, tem produtos de alta qualidade que previnem e minimizam o risco de infecções e outras complicações em hospitais.
Surfic, Bacterend OX, Arpo Safe Multi, Detergente Amoniacal e Detergente Neutro para Pisos são algumas das opções para a equipe de limpeza utilizar na higienização hospitalar.
💡Leia também — Quais são os EPIs para limpeza e desinfecção hospitalar?
Conforme vimos, a gestão do bloco cirúrgico possui diversos desafios, sendo que a pressão e os lapsos cognitivos podem gerar erros. Porém, ao compreender as principais falhas e adotar algumas práticas de higiene e desinfecção é possível tornar o espaço de saúde mais seguro a todos.
Conheça os produtos de limpeza e desinfecção hospitalar da Profilática. Temos uma cartela com várias soluções para casos específicos. Até a próxima!