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4 erros cometidos no processo de limpeza e desinfecção hospitalar

Os hospitais, por se tratarem de locais que promovem a saúde, precisam, imprescindivelmente, estar sempre limpos e livres de contaminações ou microorganismos. Para que isso ocorra, as equipes devem estar atentas e dar um cuidado especial para o processo de limpeza e desinfecção hospitalar.

Essas medidas fazem parte dos protocolos de higiene e segurança de todas as instituições de saúde e devem ser seguidas rigorosamente, garantindo a segurança e saúde de funcionários e pacientes.

Estima-se que, por ano, infecções relacionadas à assistência à saúde ocorram cerca de 1,7 milhões de vezes, levando a aproximadamente 99 mil mortes. Esses dados alarmantes comprovam a importância da limpeza e da desinfecção nos ambientes hospitalares.

As modernas práticas de limpeza e desinfecção de superfícies pedem que a limpeza aconteça simultaneamente à desinfecção, pois existe a possibilidade de contaminação cruzada quando feita somente a limpeza e a desinfecção posteriormente.

Mas, muitas vezes, as equipes cometem alguns erros, que comprometem a limpeza e desinfecção hospitalar. Para saber que erros são esses e como evitá-los, nós, da Profilática, preparamos esse artigo. Continue a leitura!

Quais são os erros mais comuns cometidos na limpeza e desinfecção hospitalar? 

Alguns erros podem comprometer a limpeza e desinfecção hospitalar, podendo colocar a saúde e segurança de todos em risco. Confira alguns deles:

1. Não utilizar os produtos e equipamentos adequados 

Para cada procedimento, seja para limpeza ou desinfecção hospitalar, existem produtos e equipamentos adequados, indicados para cada situação e ambiente. No caso de dúvidas, procure sempre a orientação de um profissional qualificado. Nós, da Profilática, estamos sempre prontos para orientá-lo a respeito dos produtos e do seu uso.

Além disso, a eficácia dos produtos está diretamente ligada à sua correta aplicação. Com os equipamentos certos, você poderá realizar uma aplicação mais segura e eficiente, reduzindo o desperdício de produtos, de energia e de água, além de economizar tempo de limpeza

Esses cuidados devem se estender a todos os equipamentos, das luvas e aventais aos mops, baldes, esfregões e maquinários.

2. Não diluir os produtos de forma correta

Muitos produtos de limpeza profissional vêm concentrados, pois isso aumenta a rentabilidade. Sendo assim, para garantir a sua eficácia na remoção das sujidades, a diluição deve ser feita corretamente

Se esse processo for feito de forma incorreta, pode resultar em:

– Solução de baixa concentração: vai deixar o ambiente com um aspecto aparentemente limpo, mas que, na verdade, ainda vai conter agentes microscópicos nocivos. Além disso, pode causar contaminação cruzada e até mesmo casos de surtos. Não prejudique a limpeza da sua instituição para economizar! 

– Solução de alta concentração: utilizar soluções mais concentradas do que o indicado pelo fabricante não aumenta a eficácia do produto e, pode prejudicar as superfícies hospitalares e pode, inclusive, causar alergias ou toxicidade.

3. Usar papel toalha reciclado

Alguns hospitais utilizam papel toalha reciclado em superfícies diversas, não apenas em banheiros, mas também em refeitórios. 

Essa prática não é recomendada, pois o papel reciclado é suscetível ao mau cheiro e possui um poder de absorção mais fraco do que o não reciclado, pois suas fibras estão organizadas de forma aleatória devido ao processo de reciclagem. Além do mais, o material pode ter se contaminado durante a sua produção, portanto, não é recomendado o seu uso.

4. Não manter uma rotina de limpeza e desinfecção 

Além de seguir todas as orientações de limpeza e desinfecção hospitalar, é essencial manter a frequência desses procedimentos. Não manter uma regularidade nesses processos pode trazer riscos à saúde de quem frequenta a instituição.

Faça um cronograma com os períodos de tempo em que a limpeza e desinfecção devem ser feitas em cada ambiente e quais os insumos necessários. Não esqueça também, de realizar um bom treinamento de equipe!

O ideal é seguir o Procedimento Operacional Padrão (POP). Qualquer instituição deve ter o protocolo de qualquer processo nos setores, desde como higienizar as mãos, como fazer o processo de limpeza e desinfecção de superfícies, como descartar resíduos e assim por diante.

Agora que você já sabe os erros mais comuns na limpeza e desinfecção hospitalar, já sabe também como evitá-los e manter o ambiente livre de sujidades e contaminações. Conte conosco para receber orientações sobre os produtos e suas aplicações.

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