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KPC – Sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento

KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) é uma bactéria multirresistente, tendo sua primeira identificação nos Estados Unidos, em 2000, após sofrer uma mutação genética que favoreceu a resistência a inúmeros antibióticos, além da capacidade de ocasionar resistência a outras bactérias. Acredita-se que esses fenômenos podem estar relacionados com o uso indiscriminado ou incorreto de antibióticos.

Em março de 2018, cinco pacientes foram diagnosticados como colonizados com a KPC, no Hospital Regional do Guará (HGRu), Distrito Federal. Eles foram isolados e receberam antibióticos para combater a bactéria estão sendo monitorados pelo núcleo de controle de infecção hospitalar.

Como apresentado o caso acima, os ambientes hospitalares são os ambientes mais propícios para transmissão da bactéria KPC, por meio do contato com secreções do paciente infectado, quando não são aplicadas corretamente as normas básicas de desinfecção e higienização. Pode ser encontrada em fezes, na água, no solo, em vegetais, cereais e frutas.

Os grupos de pessoas que apresentam risco de contrair infecção pela KPC são: Crianças, idosos, pessoas debilitadas, com doenças crônicas e imunidade baixa ou que permanecem longos períodos de internação hospitalar.

Quais são os sintomas da KPC?

Os sintomas da KPC são semelhantes à de qualquer outra infecção, como febre, dores no corpo, principalmente na bexiga, e tosse intensa quando há pneumonia.

Como é realizado o diagnóstico?

Embora nem todos os hospitais apresentem aparelhos suficientes para fazer o exame, a confirmação do diagnóstico se dá por meio de um exame laboratorial que verifica a existência da bactéria em material retirado do sistema digestivo.

Quais são as formas de prevenção?

No caso de pacientes portadores da bactéria KPC, mesmo que assintomáticos, devem ser mantidos em isolamento como forma de prevenção.

A higienização e desinfecção das mãos são medidas indispensáveis para evitar a propagação das bactérias. E deve ser realizado tanto pelos profissionais de saúde que tratam os doentes, quanto pelos visitantes.

Como outras alternativas de prevenção de contágio das bactérias estão o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como aventais de mangas compridas, luvas e máscaras descartáveis, principalmente quando houver contato direto com os

pacientes, juntamente com a desinfecção rotineira dos equipamentos hospitalares e a esterilização dos instrumentais médico-cirúrgicos.

Quais formas de tratamento?

No momento há poucas classes de antibióticos que são efetivos para o tratamento de infecções hospitalares pela bactéria KPC. Por isso, a prevenção é fundamental.

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Referências

HELENA, Maria. KPC, a superbactéria. 2011. Disponível em: <https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/infeccao-hospitalar/>. Acesso em: 06 mar. 2018.

FURQUIM, Gabriella. Cinco pacientes colonizados com a KPC são isolados em hospital do DF. 2018. Disponível em: <https://www.metropoles.com/distrito-federal/saude-df/cinco-pacientes-colonizados-com-a-kpc-sao-isolados-em-hospital-do-df>. Acesso em: 06 mar. 2018.

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