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A história por trás da biossegurança

A história sobre a biossegurança (controle de infecção), desde os seus primórdios demonstra as incansáveis tentativas do homem de combater doenças e evitar contaminações. De métodos empíricos a procedimentos cientificamente comprovados a contaminação vem sendo combatida.

O TERMO INFECÇÃO DESCREVE UM CONFLITO EXISTENTE ENTRE UM ORGANISMO HOSPEDEIRO E UM PATÓGENO (CAUSADOR DE DOENÇA).

Tudo começou com os egípcios

Sem saber, os egípcios através de seus processos de embalsamamento, evitavam maior contaminação e putrefação do cadáver; os persas aprenderam que, colocando a água dentro de frascos de cobre ou prata, tornavam a água bebível por um tempo mais longo (hoje sabemos que cobre ou prata inibem o crescimento de microrganismos).

Principais protagonistas desta história

Alguns nomes e procedimentos importantes dentro desta história de combate à microrganismos causadores de doença tornaram-se parte dela e referência, especialmente nos processos de higiene. Confira no infográfico abaixo os grandes nomes que marcaram, com seus estudos e pesquisas, a biossegurança.

No entanto, somente em meados do século 19 algumas descobertas científicas produziram um avanço em relação à origem das infecções e na criação de medidas de higiene para controle das mesmas.

Afinal, Prevenir ou Remediar?

O advento dos antibióticos com a descoberta científica da penicilina trouxe um alívio para a comunidade científica mundial que achou que havia vencido a batalha frente às bactérias e infecções por elas causadas. No entanto, do ponto de vista químico as bactérias mostraram ser mais “inteligentes” que o homem e passaram a desenvolver um mecanismo de resistência e até hoje continuam a desafiar o desenvolvimento de novos antibióticos com o preciosismo de passar informações genéticas de resistência para outros microrganismos.

Ao longo do tempo novos conhecimentos foram adquiridos na busca do controle de infecções, por meio da biossegurança que se. Hoje a comunidade científica mundial é unânime em afirmar que a profilaxia/prevenção (limpeza, desinfecção, esterilização e antissepsia) é o passo mais importante no controle de infecções em instituições de saúde uma vez que, se aplicada corretamente os microrganismos contaminantes serão eliminados antes de entrarem em contato com os pacientes.

Portanto, mesmo no campo do controle de infecções entende-se hoje que vale mais prevenir que remediar.

Eridon Araújo

Profilática

Ao seu lado controlando infecções

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